Código
P49
Área Técnica
Pesquisa Básica
Instituição onde foi realizado o trabalho
- Principal: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Autores
- LARISSA FAGUNDES PINTO (Interesse Comercial: NÃO)
- Karina Ramalho Bortoluci (Interesse Comercial: NÃO)
- Reinan do Nascimento Araujo (Interesse Comercial: NÃO)
- Amanda Santos Freire (Interesse Comercial: NÃO)
- João Lucas Benicio Alves (Interesse Comercial: NÃO)
- Mylena Cristina de Souza Barsch (Interesse Comercial: NÃO)
- Nicole Tiemi Inoue (Interesse Comercial: NÃO)
- Ítala de Moraes Vieira Gatti (Interesse Comercial: NÃO)
- Mauro Silveira de Queiroz Campos (Interesse Comercial: NÃO)
- Denise de Freitas (Interesse Comercial: NÃO)
Título
A INTERAÇAO DE CISTOS E TROFOZOITOS DE ACANTHAMOEBA POLYPHAGA COM MACROFAGOS HUMANOS
Objetivo
Investigar a resposta inflamatória de macrófagos humanos quando desafiados por Acanthamoeba polyphaga in vitro, bem como se esta infecção permite a montagem de inflamassomas.
Método
Macrófagos humanos, tratados ou não com lipopolissacarídeo (LPS; 200 ng/mL), foram desafiados com cistos e trofozoítos de A. polyphaga (ATCC 30461) usando uma multiplicidade de infecção de dez células para uma ameba (MOI 1:10) por 4, 24 e 48 horas. A taxa de infecção e sobrevivência de macrófagos humanos e amebas foram avaliadas in vitro, bem como os mediadores inflamatórios (óxido nítrico e espécies reativas de oxigênio) e a montagem de um possível inflamassoma através da contagem de ASC specks (Apoptosis-associated speck-like protein contendo um CARD).
Resultado
Macrófagos humanos, tratados ou não com LPS, foram capazes de internalizar e matar cistos e trofozoítos de A. polyphaga, uma vez que o número de amebas diminuiu ao longo da infecção e foi menor em relação aos grupos controle (somente cistos ou trofozoítos) (p < 0,0001). A produção de espécies reativas de oxigênio (EROs) foi observada em todos os tempos de cinética da infecção, enquanto que a produção de óxido nítrico (NO) só foi observada após 48 horas. No entanto, o NO não parece ser o principal meio de controle da infecção, pois no sobrenadante das células onde encontramos os maiores níveis de NO também encontramos maior quantidade de amebas, diferentemente do que foi observado nas células que produziram EROs. Além disso, a infecção por A. polyphaga resultou na montagem do inflamassoma e morte celular, sugerindo assim um efeito citotóxico mediado pelo inflamassoma.
Conclusão
Esses achados correlacionam-se entre si, confirmando o controle da infecção por macrófagos humanos, no entanto, esse controle não se deu através da produção de NO, sendo assim, EROs pode ter sido um dos parâmetros responsáveis pelo controle dessa infecção juntamente com ativação de um possível inflamassoma.
Número de protocolo de comunicação à Anvisa: 2024023032
Responsável Técnica Médica: Wilma Lelis Barboza | CRM 69998-SP