Sessão de Relato de Caso


Código

RC177

Área Técnica

Retina

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Pernambuco
  • Secundaria: Oftalmax - Hospital de Olhos

Autores

  • DAVI MENDES LUNA (Interesse Comercial: NÃO)
  • MARIANA MEIRA DOLFINI (Interesse Comercial: NÃO)
  • PAULO SUASSUNA (Interesse Comercial: NÃO)

Título

MEMBRANA NEOVASCULAR SUBRETINIANA EM PACIENTE JOVEM PORTADOR DE DISTROFIA MIOTÔNICA DO TIPO 1: UM RELATO DE CASO

Objetivo

A Distrofia Miotônica do tipo 1 (DM1) é uma patologia neuromuscular multissistêmica. A ligação entre DM1 e achados oftalmológicos como ptose e catarata é conhecida. Alterações retinianas também são relatadas, mas a relação entre membrana neovascular subretiniana (MNVSR) e DM1 é pouco explorada na literatura. O presente relato descreve o caso de um indivíduo jovem com diagnóstico de DM1 e baixa de visão em olho direito (OD) associada ao desenvolvimento de MNVSR.

Relato do Caso

L. S. V., sexo masculino, 39 anos, portador de Distrofia Miotônica do tipo 1 (DM1), referiu recente baixa da visão em OD. Sua acuidade visual (AV) era de 20/100 em OD e 20/20 em olho esquerdo (OE), ambos com correção. Conjuntiva clara, córnea transparente, ausência de reação de câmara anterior e cristalino transparente em ambos os olhos (AO) na biomicroscopia. Movimentação ocular extrínseca preservada em AO. O mapeamento da retina evidenciou hemorragia subretiniana na área macular, associada a exsudação em OD. Achados na Angiofluoresceinografia incluem hipofluorescência por bloqueio na área macular em OD. O exame de Tomografia de Coerência Óptica (OCT) de OD apresentou interface vítreo retiniana normorrefletiva e irregular, ausência de depressão foveal, presença de material hiporrefletivo, compatível com líquido subfoveal e presença de material hiperrefletivo, sugerindo fibrose subfoveal. Frente ao diagnóstico de MNVSR em OD, o paciente foi submetido a 3 aplicações com intervalo de 30 dias de injeção intravítrea de Ranibizumabe 10mg/ml 0,1ml a 4mm do limbo. Após 30 dias da última aplicação, apresentava AV de 20/40 e OCT de OD que revelou interface vitreorretiniana normorrefletiva, depressão foveal presente, ausência de líquido subfoveal, ausência de cistos intra retinianos e presença de irregularidade na camada de fotorreceptores.

Conclusão

O paciente não apresentou os achados oftalmológicos mais comuns em indivíduos com DM1. O presente caso pode contribuir para elucidar uma possível relação entre DM1 e MNVSR, já que relatos semelhantes quase não foram encontrados na literatura.

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