Sessão de Relato de Caso


Código

RC180

Área Técnica

Retina

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Universidade Federal do Amazonas
  • Secundaria: Universidade Nilton Lins

Autores

  • LISA MELL MACHADO RUSSO (Interesse Comercial: NÃO)
  • LUCAS DAVID DE SOUZA VITAL (Interesse Comercial: NÃO)
  • THIAGO ARAÚJO BENAION RUSSO (Interesse Comercial: NÃO)

Título

NEOVASCULARIZAÇAO COROIDAL EM PACIENTE JOVEM: UM DESAFIO DIAGNOSTICO

Objetivo

Ressaltar a importância da avaliação oftalmológica precoce e de diagnósticos diferenciais em pacientes jovens com sintomas visuais incomuns.

Relato do Caso

Paciente do sexo feminino, 35 anos, queixando de “baixa de visão no olho direito” há 3 meses, associada a metamorfopsia e à alteração do contraste (cores). Sem histórico de comorbidades, cirurgias ou trauma. Sua avaliação oftalmológica inicial revelou acuidade visual de 20/100 no olho direito e 20/20 no esquerdo. Além disso, foram observados no olho direito o descolamento do epitélio pigmentado (DEP) e abaulamento de conteúdo hiporrefletivo com sombra, evidenciados na Tomografia de Coerência Óptica (OCT) e neovascularização coroidal tipo 1, confirmada por Angio OCT. Após duas injeções intravítreas de Bevacizumabe, houve redução do DEP, melhora progressiva da acuidade visual para 20/20 e ausência de metamorfopsia.

Conclusão

Este relato de caso apresenta um quadro incomum, pois a paciente é jovem e apresenta sinais e sintomas oftalmológicos característicos de uma condição geralmente associada a pacientes mais velhos - a neovascularização coroidal tipo 1, frequente em doenças oculares relacionadas à idade, como a degeneração macular relacionada à idade (DMRI). Porém, a paciente não tinha histórico de comorbidades, cirurgias oculares ou trauma, tornando a apresentação ainda mais atípica. A resposta favorável ao tratamento com duas injeções intravítreas de Bevacizumabe sugere uma terapia eficaz para essa condição em jovens. Assim, o caso expõe a necessidade de um exame clínico e oftalmológico direcionado e de considerar diagnósticos diferenciais, principalmente em pacientes jovens que apresentem sintomas visuais incomuns, a fim de uma abordagem diagnóstica e terapêutica precoce e eficaz.

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