Sessão de Encontro com o Autor – Tema Livre (Pôster)


Código

P55

Área Técnica

Retina

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Faculdade de Medicina ZARNS

Autores

  • CAROLINA OLIVEIRA DE AVILA (Interesse Comercial: NÃO)
  • CÁSSIO EMÍLIO DUARTE MOURA (Interesse Comercial: NÃO)
  • PATRÍCIA ROBERTA DOS SANTOS (Interesse Comercial: NÃO)
  • LAUANY EVELLIN PIRES DA SILVA (Interesse Comercial: NÃO)
  • JOSELI APARECIDA BRAGA MOTA (Interesse Comercial: NÃO)
  • DÉBORA VIEIRA (Interesse Comercial: NÃO)

Título

IMPACTO TERAPEUTICO DO EXERCICIO FISICO NA RETINOPATIA DIABETICA: REVISAO SISTEMATICA

Objetivo

Tem-se como objetivo sintetizar as evidências sobre o impacto da atividade física.

Método

Trata-se de uma revisão sistemática da literatura que seguiu a metodologia PRISMA (2009), sendo registrado no PROSPERO com ID CRD42023460656. Realizou-se as buscas, por duas pesquisadoras independentes, nas bases de dados VHL, Embase, SciELO, MEDLINE, PubMed, LILACS e ERIC, de ensaios clínicos publicados nos idiomas Português, Inglês e Espanhol, utilizando-se os descritores “(tratamento), (atividade física) e (retinopatia diabética)” e os operadores booleanos “AND” e “OR”. Após as exclusões foram incluídos 2 artigos para a elaboração da revisão.

Resultado

Foi evidenciado que a inatividade física está relacionada a níveis alterados de citocinas circulantes e adiposas que são responsáveis pela deterioração acelerada e complicações precoces na circulação ocular. A modificação no estilo de vida pela prática regular de atividade física durante 6 anos no pré-diabetes e no Diabetes mellitus (DM) foi associado a uma redução de 47% da incidência de RD grave. Considerando o tipo de atividade física praticada, níveis elevados de AF estão associados a menor incidência da RD. A RD foi significativamente mais frequente em pacientes sedentários. Os resultados sugerem ainda uma dose efeito da atividade física, no qual a menor prevalência de RD ocorre em grupos com maior frequência de atividades físicas semanais autorreferidas. Ainda, fatores como restrições de mobilidade entre indivíduos com neuropatia, dor, obesidade ou fadiga extrema podem limitar a participação em atividades físicas sustentáveis, todavia, os benefícios expostos devem ser considerados.

Conclusão

Conclui-se que exercícios físicos para pessoas com RD têm se mostrado um pilar importante para a mudança no estilo de vida e terapia da doença. Além disso, os ensaios clínicos analisados sugerem que atividades físicas (com intensidade e frequência adequadas à gravidade da RD), associadas a mudanças no estilo de vida, são estratégias importantes para promover qualidade de vida nessa população.

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