Código
P27
Área Técnica
Epidemiologia
Instituição onde foi realizado o trabalho
- Principal: Universidade Potiguar
Autores
- LUIZ EDUARDO MATOSO FREIRE (Interesse Comercial: NÃO)
- LARA PACHECO BARRETTO MAIA (Interesse Comercial: NÃO)
- FERNANDA MELO MARTINS FERNANDES (Interesse Comercial: NÃO)
- ANA BEATHRIZ BARROS DE AZEVEDO ARAÚJO (Interesse Comercial: NÃO)
- DANIEL SILVA CUNHA (Interesse Comercial: NÃO)
- DOMINIQUE BEZERRA FEIJÓ DE MELO (Interesse Comercial: NÃO)
- JULIANA ESTANISLAU DE SOUZA (Interesse Comercial: NÃO)
- RENATA FONSECA DE OLIVEIRA MELO (Interesse Comercial: NÃO)
- SAYONARA FONSECA DE ARAUJO (Interesse Comercial: NÃO)
Título
INTERNAÇOES POR TRAUMATISMO DE OLHO E DE ORBITA OCULAR NO BRASIL ENTRE 2014 E 2023: UMA ANALISE EPIDEMIOLOGICA
Objetivo
Descrever o perfil epidemiológico dos pacientes internados por traumatismo do olho e de órbita ocular no Sistema Único de Saúde (SUS) do Brasil entre 2014 e 2023, e apresentar a distribuição por unidades federativas.
Método
Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo com informações obtidas na base de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), especificamente do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS). Dados de janeiro de 2014 a dezembro de 2023 sobre internações por traumatismo do olho e da órbita ocular por estados brasileiros foram analisados, sendo coletadas as variáveis sexo, raça/cor e faixa etária.
Resultado
O total de internações por traumatismo de olho e de órbita ocular no Brasil entre 2014-2023 foi de 26.632 casos, sendo São Paulo o estado mais acometido com 6.483 casos (24,34%), seguido por Minas Gerais e Bahia com 4.437 (16,66%) e 2.340 casos (8,78%), respectivamente. Em relação ao perfil epidemiológico, analisando a raça/cor, destaca-se a predominância das internações entre pacientes pardos (35,17%) e brancos (33,79%). Avaliando-se o sexo, o masculino se sobressai em uma proporção de 4,5:1 (21.825 homens e 4.807 mulheres). Por último, levando em consideração a faixa etária, a mais acometida foi a dos 20 aos 29 anos com 4.508 pacientes (16,92%), à medida que os indivíduos com menos de 1 ano foram os menos afetados (0,26%).
Conclusão
No período estudado houve um número considerável de traumatismo de olho e órbita ocular no Brasil. O predomínio desses traumas em homens se destaca e São Paulo foi o estado com maior prevalência. A análise epidemiológica permite concluir que ações preventivas focadas na população masculina, sobretudo no adulto jovem, podem contribuir para a redução de traumas oftalmológicos que podem ser incapacitantes para população economicamente ativa, gerando impacto financeiro para o país.
Número de protocolo de comunicação à Anvisa: 2024023032
Responsável Técnica Médica: Wilma Lelis Barboza | CRM 69998-SP