Código
TL11
Área Técnica
Neuroftalmologia
Instituição onde foi realizado o trabalho
- Principal: Fundação Universidade Regional de Blumenau
Autores
- MARIA AUGUSTA STÜLP VIEIRA (Interesse Comercial: NÃO)
- Leandro José Haas (Interesse Comercial: NÃO)
- Gabriela Dalmédico Richter (Interesse Comercial: NÃO)
- Wesley Severino (Interesse Comercial: NÃO)
- Gabriela Scheidt (Interesse Comercial: NÃO)
- Douglas Cipriano de Souza (Interesse Comercial: NÃO)
- Guilherme Wandall (Interesse Comercial: NÃO)
- Roberto Plotegher Steiner Santangelo (Interesse Comercial: NÃO)
- Amanda Junges Derlam (Interesse Comercial: NÃO)
- Natália Wisniewski Setter (Interesse Comercial: NÃO)
Título
TRATAMENTO ENDOVASCULAR DE HIPERTENSAO INTRACRANIANA IDIOPATICA SECUNDARIA A ESTENOSE VENOSA E ASSOCIADA A PAPILEDEMA
Objetivo
O presente estudo tem como objetivo identificar e quantificar a melhoria clínica obtida dos pacientes com hipertensão intracraniana idiopática (HII), refratários ao tratamento farmacológico, submetidos a angioplastia venosa endovascular em um serviço de referência em neurocirurgia, e sua importância para a regressão de papiledema relacionado ao quadro.
Método
Análise retrospectiva de 39 casos de HII com estenose de seio transverso submetidos à angioplastia venosa intracraniana. Foram incluídos os critérios de Dandy, com estenose de seio transverso demonstrada em venografia, que foram submetidos a tratamento endovascular com stent entre agosto de 2015 e dezembro de 2022.
Resultado
39 pacientes foram analisados no estudo, 31 (79,4%) mulheres e a idade média foi de 42 anos. Quanto a apresentação clínica, 38 (97,4%) apresentavam cefaleia, 28 (71%) papiledema, 15 (38,4%) perda visual e 21 (53,8%) tontura. Todos os casos foram realizados com sucesso por via endovascular, acesso arterial e venoso, sendo o stent implantado por via venosa no seio transverso sigmoide do lado mais acometido. Após 30 dias do procedimento foi observada diminuição significativa de todos os sintomas relatados.
Conclusão
Angioplastia com stent em seio venoso tem se demonstrado uma terapêutica segura e efetiva em pacientes com HII com estenose de seio transverso, com melhora substancial dos sinais e sintomas. Ao que diz respeito à preservação da acuidade visual do paciente que evolui com papiledema, evidencia-se a importância de detecção e ação imediata por uma equipe multidisciplinar capacitada, composta por neurologistas, oftalmologistas e neurocirurgiões para um melhor acompanhamento e tratamento desses pacientes.
Número de protocolo de comunicação à Anvisa: 2024023032
Responsável Técnica Médica: Wilma Lelis Barboza | CRM 69998-SP