Sessão de Relato de Caso


Código

RC111

Área Técnica

Oftalmopediatria

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Hospital de Olhos Santa Luzia

Autores

  • Camila Campelo Costa Diniz (Interesse Comercial: NÃO)
  • Maria Eduarda Delgado Xavier (Interesse Comercial: NÃO)
  • Matheus Fernandes Araujo de Almeida (Interesse Comercial: NÃO)

Título

HIPOPLASIA SETORIAL BILATERAL DE NERVO OPTICO: UM RELATO DE CASO

Objetivo

Descrever um caso de hipoplasia de nervo óptico (HNO) em paciente feminina, de 10 anos de idade, com baixa visual, alto astigmatismo miópico, nistagmo e estrabismo.

Relato do Caso

Paciente de 10 anos, feminina, trazida pelos pais, com queixa de baixa visual e desvio convergente desde 2 anos. Nascimento termo, sem intercorrências pré-natais ou uso de medicamentos/substâncias na gestação. Sem doenças sistêmicas ou história familiar ocular relevante. Ao exame oftalmológico, apresentava acuidade visual para longe com melhor correção de 20/100 em olho direito (OD) e pior que 20/1000 em olho esquerdo (OE), e para perto OD 1.6M a 15cm e OE pior que 8M a 15cm, usando: OD -4.00 -4.00 a 180° OE -4.00 -4.50 a 180°. Nistagmo horizontal, esotropia do OE, com discreta posição compensatória de cabeça com depressão do mento, que diminuía o nistagmo. À fundoscopia, o disco óptico era corado, bem delimitado, com malformação em setor temporal, bilateralmente e rarefação difusa do epitélio pigmentar da retina. O estudo anatômico do nervo óptico com tomografia de coerência óptica não acrescentou dados, por artefato de movimentação pelo nistagmo. Realizamos retinografia para a documentação do caso (Fig 1 e 2). Prescrevemos óculos para melhora da visão para longe e realizamos orientações de adaptações escolares, além da avaliação de auxílios ópticos e adaptações com o setor de Reabilitação Visual. Apesar da ausência de clínica neuroendocrinológica, solicitamos RNM de encéfalo e exames laboratoriais endocrinológicos para descartar alterações de linha média do SNC e pituitárias que podem associar-se ao quadro.

Conclusão

Ressalta-se a importância da fundoscopia meticulosa, que permite identificar a hipoplasia do nervo óptico como causa de baixa visão, e ainda diferenciar de condições que se assemelham, como papila tiltada, típica de altos míopes, e “crowded” disc nos altos hipermétropes. Além disso, o diagnóstico correto é essencial para indicação de investigação complementar e orientação da família e escola, para que ocorra as adaptações adequadas para melhor uso da visão.

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