Sessão de Encontro com o Autor – Tema Livre (Pôster)


Código

P25

Área Técnica

Epidemiologia

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Associação de Apoio Renovatio

Autores

  • Marcos Vinicius Espinosa (Interesse Comercial: NÃO)
  • Rodolfo Cassiano Pires de Souza (Interesse Comercial: NÃO)
  • Julia Ferreira de Lima (Interesse Comercial: NÃO)
  • Rebeca Iwankiw Lessa Beltran (Interesse Comercial: NÃO)
  • Haline Pereira Duarte (Interesse Comercial: NÃO)
  • Cristina Akahoshi do Nascimento (Interesse Comercial: NÃO)
  • Bruna Gil Ferreira (Interesse Comercial: NÃO)

Título

ESTUDO COMPARATIVO DA FREQUENCIA DE CICATRIZ DE TOXOPLASMOSE EM REGIOES DO BRASIL: AVALIAÇAO ATRAVES DE RETINOGRAFIAS

Objetivo

Avaliar a frequência de pacientes com cicatrizes de coriorretinite (toxoplasmose ocular presumida) em retinografias coletadas em diferentes estados do Brasil.

Método

Estudo transversal observacional retrospectivo, a partir de banco de dados de retinografias. As imagens foram coletadas em pacientes atendidos pela ONG Renovatio, ao longo do ano de 2022 e 2023, em ações sociais realizadas em diferentes estados do Brasil. Foram incluídas populações totais, de ambos os sexos, de todas as idades. Foram avaliados: cicatrizes de coriorretinite ou uveíte em atividade em polo posterior.

Resultado

Foram avaliadas 9.648 retinografias. Destas, foram incluídas imagens referentes aos estados: Distrito Federal (DF) 2496, Tocantins (TO) 2426, São Paulo (SP) 1862, Minas Gerais (MG) 1602, Rio Grande do Norte (RN) 742, Rio de Janeiro (RJ) 502. A partir dessas avaliações, foi possível inferir que a maioria das retinografias não apresentaram alterações (89,04%). Das 1.057 retinografias alteradas (10,95%), 7,09% continham suspeitas e confirmações de cicatrizes de coriorretinite, sendo distribuídas TO (62,7%), MG (14,7%), DF (10,7%), SP (8%), RJ (2,7%) e RN (1,3%). Dentre os resultados obtidos em todos os estados, observou-se maior prevalência em mulheres, 74,7%, bem como maior número de casos confirmados no olho esquerdo, 37,3%, seguido de ambos os olhos, 33,3%; e o olho direito com 29,3%. Ainda, vale ressaltar que o estado do TO apresentou a maior incidência da doença em todas as três categorias: ambos os olhos 17,3%, olho direito 18,7% e olho esquerdo 26,7%. O estado do RN é o que registrou a menor proporção de coriorretinite, em relação aos demais.

Conclusão

A partir dos dados analisados, foi possível concluir que a população do TO foi a mais acometida pelas cicatrizes, com uma proporção maior em relação aos demais estados avaliados. Isso, pode indicar um menor acesso da população ao saneamento básico, necessitando uma maior atenção aos indicadores de saúde.

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