Sessão de Encontro com o Autor – Tema Livre (Pôster)


Código

P33

Área Técnica

Epidemiologia

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Centro Universitário Dom Pedro II (UNIDOMPEDRO)
  • Secundaria: Centro Universitário Zarns - Salvador

Autores

  • LAYLA MARIELLE ALMEIDA SANTANA (Interesse Comercial: NÃO)
  • Fernanda Nunes Santos (Interesse Comercial: NÃO)
  • Larissa Hora Fernandes (Interesse Comercial: NÃO)
  • Mariana Just Peixoto Torres (Interesse Comercial: NÃO)
  • Pedro Henrique Santana Moreira (Interesse Comercial: NÃO)
  • Rafaela Varjão Dias (Interesse Comercial: NÃO)
  • Mariana Costa Rebouças Nascimento (Interesse Comercial: NÃO)
  • Robson Roberto Portela Dias Junior (Interesse Comercial: NÃO)

Título

Vitrectomia Posterior com Infusão​ de Perfluocarbono e Endolaser no Nordeste: Análise financeira e quantitativa.

Objetivo

Analisar descritivamente os custos totais e quantidade de atendimentos por vitrectomia posterior (VVPP) com infusão de perfluocarbono e endolaser no Nordeste Brasileiro.

Método

Estudo ecológico com dados do Sistema de Informação Hospitalar (SIH) no DATASUS, considerando atendimentos de 2019 a 2023 por VVPP com infusão de perfluocarbono e endolaser no Nordeste. As variáveis foram ano de atendimento, valor total, unidade de federação (UF) e autorização de internação hospitalar (AIH).A análise estatística descritiva foi a utilizada.

Resultado

No período estudado, registrou-se no Nordeste 5.726 atendimentos pelo procedimento, representando 22,92% do total efetuado no país, sendo ultrapassado pelo Sul e Sudeste, que representaram 41,72% e 27,96%, respectivamente.Dentre as UFs da região, a Bahia lidera em todos os anos, se destacando com 1.958 (34,19%) AIHs aprovadas, seguida do Maranhão, com 1.203 (21,0%). Acerca do financeiro, o valor total gasto no Nordeste foi de R$20.442.508,41, correspondendo a 22,99% do total do país (R$88.910.190,19), com um crescimento ascendente a cada ano, sendo 2023 o de maior custo (R$7.940.801,26). Além disso, por UF, o gasto neste período foi maior na Bahia (R$7.105.280,68) simbolizando 35% dos custos totais da região, seguida de Pernambuco (R$4.081.468,10) e Maranhão (R$4.019.047,44), que simbolizaram 20,1% e 19,8%, respectivamente.

Conclusão

Através dos resultados, pode-se inferir que no ano de início da pandemia no Brasil, 2020, houve uma drástica redução no número de AIHs e consequentemente no custo hospitalar com a VVPP, porém logo no ano seguinte, houve retorno do crescimento do número de procedimentos, sendo que, no primeiro ano pós pandemia (2023), a evolução foi extrema, o custo hospitalar aumentou 139,7% em comparação ao ano anterior, sendo a Bahia a UF de destaque.

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