Sessão de Relato de Caso


Código

RC249

Área Técnica

Uveites / AIDS

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Instituto Prevent Senior

Autores

  • LISSA KAORI TAROMARU (Interesse Comercial: NÃO)
  • FABIO MITSURU TATEBE (Interesse Comercial: NÃO)
  • CAMILA MENDES COSTA CAMPELO (Interesse Comercial: NÃO)

Título

SINDROME UVEITE-GLAUCOMA-HIFEMA: RELATO DE CASO

Objetivo

Trata-se de um Relato de Caso de Síndrome Uveíte-Glaucoma-Hifema (UGH) de uma paciente que faz acompanhamento em ambulatório de serviço particular.

Relato do Caso

C.F.G, 80 anos, sexo feminino, vem em ambulatório de uveíte em Março/2024 para seguimento. Trata-se de uma paciente avaliada pela primeira vez no serviço no setor de glaucoma em Maio/2022, a princípio com estabilidade e bom controle de pressão intraocular (PIO). Em Julho/2022, evolui com queixa de baixa visão em olho direito (OD), visto em Tomografia de Coerência Óptica presença de edema macular associado a hemorragia vítrea. Após sete meses, foi encaminhada ao setor de uveíte devido ao seguinte exame: Acuidade visual com melhor correção: 20/200 em OD e 20/30 em OE, biomicroscopia de segmento anterior de OD com conjuntiva clara, córnea transparente, câmara anterior formada e ampla com reação de câmara anterior (RCA) 4/4+, vítreo anterior com células pigmentadas 3/4+ (pigmentos hemáticos), íris trófica e liodonese e em olho esquerdo (OE): sem alterações. Na gonioscopia de OD, visualizado ângulo aberto 360º até faixa ciliar inferior e presença de alargamento da faixa ciliar com células hemáticas. Antecedentes oftalmológicos: Facectomia com implante de lente intraocular (LIO) em ambos os olhos. Exames: Sorologias: todas negativas Angiofluoresceinografia: OD com marcas de laser nasal e temporal, com hiperfluorescência de disco óptico e em região macular com aspecto petalóide, sugestivo de edema macular, sem áreas de vasculite. Ultrassonografia biomicroscópica: LIO peça única centrada no sulco capsular (não refere se há toque iriano da lente).

Conclusão

O presente relato demonstra que o diagnóstico da Síndrome UGH necessita de um olhar minucioso e cauteloso, a fim de que o paciente tenha o tratamento mais adequado e o melhor prognóstico possível, já que a manifestação das características nem sempre são concomitantes.

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