Sessão de Relato de Caso


Código

RC131

Área Técnica

Órbita

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Instituto Prevent Sênior

Autores

  • ANA LUIZA PRIETO FARINASSI (Interesse Comercial: NÃO)
  • PATRÍCIA LURY FUKE YOSHIYASU (Interesse Comercial: NÃO)
  • TATYANE CHINASSO (Interesse Comercial: NÃO)

Título

METASTASE DE ORBITA BILATERAL COMO MANIFESTAÇAO INICIAL DE CARCINOMA DE MAMA INVASIVO

Objetivo

Trata-se de um Relato de Caso de uma paciente na qual a metástase de órbita bilateral apresentou-se como a manifestação inicial de Carcinoma de mama invasivo.

Relato do Caso

Paciente A.R.R.S., feminino, 74 anos, sem antecedente de neoplasia prévia, foi atendida no ambulatório de Órbita queixando-se de ptose palpebral e hiperemia em olho direito há cerca de 4 meses. Ao exame oftalmológico, paciente apresentava acuidade visual com correção 20/30 em ambos olhos, exoftalmometria 95 14/10, restrição à movimentação ocular e ptose em olho direito. Na Ressonância Magnética de Órbitas evidencia-se tecido de aspecto infiltrativo com hipossinal em T1, sinal intermediário em T2 e intenso realce pós-contraste localizado na região da gordura intraorbitária em ambos os lados, intra e extraconal, com maior componente à direita, envolvendo circunferencialmente o nervo óptico e os músculos extrínsecos oculares . Paciente foi submetida a biópsia incisional de órbita e exame histopatológico que confirmou o diagnóstico de carcinoma metastático bilateral de sítio primário em mama. Paciente realizou tratamento clínico com Anastrozol, Tamoxifeno e radioterapia em órbitas com intuito de controle local, com dose total de 30 cGy em 10 frações de 3cGy. Segue em acompanhamento oftalmológico e oncológico há 4 anos, com diminuição da acuidade visual bilateral (20/200 e 20/80) e retração de pálpebra inferior direita.

Conclusão

A metástase orbitária de Carcinoma de mama deve estar presente dentre os diagnósticos diferenciais de lesões de órbita infiltrativas encontradas em mulheres adultas. Oftalmologistas podem ser os primeiros a sugerir o diagnóstico quando não há neoplasia mamária conhecida. Nesses casos é imprescindível obter o histórico médico completo, bem como a realização do exame físico e exames de imagem. A biópsia de órbita confirma o diagnóstico de metástase, seguindo a investigação para determinar o sítio primário da lesão. Cirurgias orbitárias possuem finalidade diagnóstica, sendo a radioterapia o tratamento de escolha para controle local e preservação da função visual.

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