Sessão de Relato de Caso


Código

RC018

Área Técnica

Córnea

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Grupo Hospitalar Conceição (GHC)

Autores

  • ALICE CRISTINE ZANELLA (Interesse Comercial: NÃO)
  • FÁBIO BONDAR (Interesse Comercial: NÃO)
  • ISABELLA MENEGOTTO NADER (Interesse Comercial: NÃO)

Título

INJEÇOES INTRAESTROMAIS DE VORICONAZOL EM ULCERA DE CORNEA DE PROVAVEL ETIOLOGIA FUNGICA

Objetivo

Relatar um caso de úlcera fúngica tratada com injeção intraestromal de voriconazol.

Relato do Caso

Paciente feminina, 52 anos, encaminhada por úlcera de córnea no olho direito (OD) à Oftalmologia do Hospital Conceição em setembro/2022. Referia redução de acuidade visual, dor e olho vermelho em agosto/2022, quando procurou atendimento na UBS de sua cidade. Foi tratada com colírio de antibiótico e corticóide, apresentando piora do quadro. Procurou oftalmologista que suspeitou de ceratite herpética e iniciou tratamento com Valaciclovir via oral. Na chegada ao nosso serviço, apresentava dor, fotofobia e baixa de acuidade visual (movimento de mãos) em OD. À biomicroscopia, apresentava hiperemia conjuntival, úlcera de córnea com infiltrados de fibrina e afinamento corneano (fig. 1). Não apresentava melting nem rca; além disso, na ecografia, foi evidenciado vítreo limpo e retina aplicada. Estava em uso de Valaciclovir, Prednisona e Cetoconazol por via oral, além de colírio de Moxifloxacino, Fluconazol e Pimaricina. Foi realizada coleta de material para cultura (todas as amostras negativas). Como paciente não apresentou melhora com colírios e tratamentos via oral, e, considerando etiologia fúngica pelo aspecto da lesão, procedeu-se à lavagem de câmara anterior com injeção de voriconazol estromal e intracameral, seguida por 5 injeções estromais de voriconazol e uma de anfotericina B, com melhora do quadro a cada aplicação. Ao final das aplicações, paciente apresentou melhora da dor e da acuidade visual (20/200), e, à biomicroscopia, catarata, opacidade corneana das 08h às 12h, com neovascularização estromal, sinéquia anterior às 12h e sinéquia posterior às 06h (fig. 2). No momento, a paciente está usando apenas colírio lubrificante, sem dor, e aguardando em fila para transplante penetrante de córnea eletivo associado a facectomia.

Conclusão

É importante lembrar da etiologia fúngica em úlceras corneanas com clínica compatível - seu tratamento pode permitir um transplante óptico em lugar de um transplante terapêutico necessário se em vigência de infecção.

Promotor

Realização - CBO

Mídia de apoio

Universo Visual

Organização

Organizadora

Agência Web

Sistema de Gerenciamento desenvolvido por Inteligência Web

Patrocínio Platina

CRISTALIA
GENOM
JOHNSON&JOHNSON

Patrocínio Ouro

ALCON
OFTA

Patrocínio Prata

ABBVIE
EssilorLuxottica

Patrocínio Bronze

ADAPT
SOLÓTICA

Patrocínio

ROCHE

68º Congresso Brasileiro de Oftalmologia

04 a 07 de setembro de 2024 | Brasília/DF

Política de privacidade

Número de protocolo de comunicação à Anvisa: 2024023032
Responsável Técnica Médica: Wilma Lelis Barboza | CRM 69998-SP