Código
P57
Área Técnica
Retina
Instituição onde foi realizado o trabalho
- Principal: Universidade Católica de Brasília
Autores
- CONSTANZA BACCARIN GONÇALVES (Interesse Comercial: NÃO)
- Hamir Gonçalves da Silva (Interesse Comercial: NÃO)
- Lucca Passaglia Duarte (Interesse Comercial: NÃO)
- Anderson Teixeira Pinto (Interesse Comercial: NÃO)
- Letícia Fernandes Barroso (Interesse Comercial: NÃO)
- Fernanda Silveira tavares (Interesse Comercial: NÃO)
Título
RETINOPATIAS: PERFIL DE PACIENTES DIABETICOS ATENDIDOS EM AMBULATORIO DE UNIVERSIDADE PRIVADA DO DISTRITO FEDERAL
Objetivo
Avaliar a prevalência de retinopatia em pacientes encaminhados para exame de mapeamento de retina no ambulatório de oftalmologia do curso de medicina da Universidade Católica de Brasília (UCB) durante os anos 2019 a 2023.
Método
Pacientes do centro de referência de diabetes do Hospital Regional de Taguatinga e do ambulatório de oftalmologia da UCB (2019-2023) preencheram fichas de triagem (Nome, data de nascimento, encaminhamento, tipo e tempo de diabetes, última glicemia de jejum e hemoglobina glicada, presença e tempo de hipertensão arterial sistêmica, medicamentos em uso, procedimentos e tratamentos oftalmológicos prévios). Examinados pelos autores AT e LF com oftalmoscopia indireta, obtendo resultados e conduta.
Resultado
Foram avaliados 309 pacientes (231 mulheres e 78 homens), média de idade 58 anos. 150 obtiveram exame normal, 61 foram diagnosticados com retinopatia diabética não proliferativa (7 muito leve, 17 leve, 27 moderada, 9 severa e 2 muito severa), 8 com retinopatia diabética proliferativa (6 baixo risco e 2 alto risco) e 97 com retinopatia hipertensiva (92 leve, 4 moderada e 1 grave). Já na conduta, 236 pacientes foram indicados para fazer exame anual, 4 de 3 em 3 meses, 22 de 6 em 6 meses, 13 em 9 meses e 17 encaminhamentos.
Conclusão
Após análise, constatamos prevalências de retinopatia em sexos masculino e feminino, com 48% e 47%. A maioria dos pacientes em uso de 2 classes medicamentosas para controle, o maior achado encontrado foi retinopatia hipertensiva leve e a maior conduta observada foi exame anual. Assim, podemos concluir a importância de fazer um bom exame oftalmológico, com condutas coerentes e um bom apoio multidisciplinar. Desta forma, pode ser reduzido o número de pacientes com alterações oculares causadas pela diabetes mellitus.
Número de protocolo de comunicação à Anvisa: 2024023032
Responsável Técnica Médica: Wilma Lelis Barboza | CRM 69998-SP