Dados do Trabalho


Título

USO DE PVPI TOPICA PARA ASSEPSIA EM INJEÇOES INTRAVITREAS E ALTERAÇOES DE SUPERFICIE OCULAR: UM ESTUDO CASO CONTROLE

Objetivo

Identificar as diferentes alterações de superfície ocular relacionadas ao uso do PVPI 2% tópico para assepsia em IVIS seriadas.

Método

Estudo caso-controle com 34 indivíduos, 14 homens e 20 mulheres, idade entre 48 e 94 anos, desses, 68 olhos. Critérios de inclusão foram os indivíduos que receberam a aplicação de colírio de PVPI a 2% para assepsia do tratamento com IVIS de anti-VEGF, e o olho contralateral que não tinha indicação de tratamento nem recebeu qualquer medicação tópica durante o mesmo período de estudo foi utilizado como controle. Foram testados: osmolaridade da lágrima, interferometria do filme lacrimal, altura do menisco lacrimal, teste de tempo de ruptura do filme lacrimal automatizado, percentagem de perda de glândulas meibomianas, eficiência do piscar e o questionário Ocular Surface Disease Index (OSDI). Análise estatística foi realizada através do Software STATA® 18.0 e foi considerado um p-valor = 0,05 como significante.

Resultado

A média do número de aplicações de IVIS nos olhos tratados foi de 12 (6-20). Os resultados nos olhos tratados comparados com os não tratados em relação ao OSDI foi de 16 (6-39) e 12,5 (8-39, o tempo de ruptura do filme lacrimal automatizado foi de 10,30 (2,62) e 10,78 (2,92); a qualidade do piscar foi de 100 (100) e 100 (100) ; a medida da camada lipídica 87 (77-90) e 86 (74-100); a medida da altura do menisco foi de 0,22 (0,19-0,31) e 0,24 (0,20-0,27); da percentagem de perda de glândulas de Meibomius foi de 33 (24-45) e 31,5 (25-39); e da medida da osmolaridade foi de 305,6 (21,13) e 313,8 (29). Não houve relação estatisticamente significativa entre o uso repetitivo de solução iodada a 2% com piora nos sinais ou sintomas relacionados a síndrome do olho seco pelos métodos utilizados.

Conclusão

O PVPI a 2% foi seguro para assepsia de superfície ocular para IVIS repetidas, sem provocar alterações de superfície ocular significativas. Uma possível ação anti-inflamatória e protetiva do anti-VEGF pode ser considerada, e estudos com uso repetido de PVPI em diferentes procedimentos serão necessários para suporte desses resultados.

Área

Córnea

Categoria

Pesquisa Básica

Instituições

Universidade Estadual de Londrina - Paraná - Brasil

Autores

JOSE HENRIQUE CASEMIRO

Promotor

Realização - CBO

Mídia de apoio

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Organização

Organizadora

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