Dados do Trabalho


Título

SÉRIE DE 15 CASOS DA SÍNDROME DE VOGT-KOYANAGI-HARADA

Objetivo

Correlacionar registros de 15 pacientes com diagnóstico de Vogt-Koyanagi-Harada para comparar as características entre eles e entre os dados encontrados na literatura.

Método

Foi realizado um estudo retrospecti­vo por meio dos prontuários do ambulatório de Uveites da Fundação Banco de Olhos de Goiás em que foram selecionados 15 pacientes atendidos no pe­ríodo de 2013 a 2023. Critérios de inclusão: acompanhamento regular no ambulatório assim como preenchimento de todos critérios analisados. Como critério de exclusão, a falta de algum critério de inclusão.

Resultado

Dentre os 15 pacientes, 10 (66%) eram do sexo feminino e 5 (33%) do sexo masculino. A faixa etária predominante ao diagnóstico era de 41-50 anos (46%). Houve 1 (6,6%) registro de psoríase associada, 1 (6,6%) caso com sintomas iniciados após 1 mês de diagnóstico de COVID-19 e 1 (6,6%) paciente com história de Guillain-Barré. Dentre os principais achados no exame físico oftalmológico, foi visto descolamento seroso de retina em 14 (46,6%) olhos e fundo em pôr do sol em 17 (56,6%) olhos. Foram registradas queixas de zumbido em 7 (46,6%) pacientes. Outros sinais e sintomas como otalgia, hipoacusia, poliose, vitiligo e alopecia foram registrados apenas 1 (6,66%) vez cada.

Conclusão

O estudo encontrou correspondência com a literatura em relação a predominância de 2:1 no sexo feminino e a idade média ao diagnóstico foi de 42 anos. Observou-se que 40% dos pacientes evoluíram com acuidade visual melhor que 20/40 e 23,33% apresentaram cegueira legal ao final do estudo. Houve 3 (20%) pacientes que iniciaram o tratamento já na primeira consulta e apresentaram acuidade visual final melhor que 20/40. De maneira oposta, 3 (20%) pacientes com tratamento iniciado dentro do primeiro mês após a primeira consulta, evoluíram com visão de 20/400 ou pior, visto que a acuidade visual à primeira consulta já era comprometida. Desta maneira, é visto que há indícios que o tratamento precoce pode ser um fator determinante no prognóstico, contudo, novos estudos são necessários para definir esta relação.

Área

Uveites / AIDS

Categoria

Oftalmologia Clínica

Instituições

Hospital da Fundação Banco de Olhos de Goiás - Goiás - Brasil

Autores

CARLOS ANTONIO ROSA FILHO, HUGO SOARES DE ARAÚJO PEREIRA FARIAS, RODRIGO MACIOCA MORATO, LUCIANA BARBOSA CARNEIRO

Promotor

Realização - CBO

Mídia de apoio

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Organização

Organizadora

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