ANQUILOBLEFARO FILIFORME CONGENITO: RELATO DE CASO
Relatar um caso de anquilobléfaro filiforme congênito
Paciente nascida a termo de 39 semanas, via parto vaginal, sem intercorrências, Apgar 9/10. Ao exame ectoscópico, observado aderências que se estendiam da pálpebra inferior à superior e limitavam a abertura interpalpebral em ambos os olhos (Figura 1). Restante do exame físico sem alterações. Optado pela excisão cirúrgica das aderências ao nível das margens palpebrais, sendo o procedimento sem intercorrências e com excelente resultado (Figura 2). No seguimento pós cirúrgico, nenhuma anormalidade oftalmológica foi evidenciada.
O anquilobléfaro filiforme congênito é uma condição rara, que pode ocorrer isoladamente ou em associação a outros distúrbios congênitos, como anormalidades cardíacas e neurológicas. O tratamento desta condição consiste na excisão cirúrgica do tecido fibroso aderido entre as pálpebras. Ressalta-se que a avaliação oftalmológica é parte importante do exame do recém-nascido, possibilitando o diagnóstico precoce desta e outras doenças oftalmológicas, de forma que seja instituído o tratamento adequado a fim de prevenir a ambliopia e outras complicações.
Oftalmopediatria
Instituto Olhos Ciências Médicas - IOCM BH - Minas Gerais - Brasil
Bernardo De Maria Moreira Ourives, Carolina Jimenez Miranda, Luca Eleutério Salerno Del Menezzi
Número de protocolo de comunicação à Anvisa: 2024023032
Responsável Técnica Médica: Wilma Lelis Barboza | CRM 69998-SP