ASPECTOS EPIDEMIOLOGICOS DA TOXOPLASMOSE CONGENITA NOS ULTIMOS 5 ANOS E A RELEVANCIA DO TESTE DO OLHINHO
Caracterizar o perfil da toxoplasmose congênita entre 2019 e 2023 e a relevância da aplicação do teste do olhinho em neonatos.
Trata-se de um estudo descritivo e observacional, com abordagem quantitativa acerca dos dados associados à toxoplasmose congênita no Brasil no ínterim de janeiro de 2019 a dezembro de 2023. As informações foram coletadas a partir do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN-SUS).
Constatou-se que, entre os anos de 2019 a 2023, o total de notificações por toxoplasmose congênita no Brasil foi de 17.274 casos, sendo a região Sudeste com mais ocorrências (6.159), seguida do Nordeste (4.442), do Sul (3.091) e do Centro-Oeste (1.858), sendo a região Norte aquela com menos relatos (1.724). Além disso, pode-se verificar que o número de casos oscilou no período avaliado: era crescente de 2019 a 2022, ano com pico de incidência (4.477), decrescendo em 2023 (3.082).
Portanto, verifica-se que a toxoplasmose é uma das infecções congênitas mais frequentes no Brasil, tendo em vista sua transmissão vertical, podendo evoluir com uma série de distúrbios sistêmicos e oftalmológicos, como: microftalmia, estrabismo e, sobretudo, coriorretinite. Desse modo, a aplicação adequada do teste do olhinho em neonatos mostra-se essencial para estabelecer um diagnóstico precoce e para assegurar o melhor prognóstico possível para essa criança.
Epidemiologia
Oftalmologia Cirúrgica
Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba/Afya - Paraíba - Brasil
MARIA LUIZA BARROS PAIVA DE LUCENA, Rodrigo Baracuhy da Franca Pereira, Ana Beatriz Albuquerque Nunes, Lucas Lima Serrano Leão, Daniel Alves Montenegro
Número de protocolo de comunicação à Anvisa: 2024023032
Responsável Técnica Médica: Wilma Lelis Barboza | CRM 69998-SP